Certo dia o dono de um pequeno comércio, amigo do poeta Olavo Bilac (1865-1918), uma das maiores figuras do parnasianismo brasileiro, abordou-o na rua:
“Suponha,” disse Buda, “que um homem esteja diante de um grande rio, e que ele precisa atravessar a outra margem, mas não há barco para levá-lo, o que ele faria?” Ele cortaria algumas árvores, amarraria e construiria uma jangada.
Deixar tudo para a última hora é um verdadeiro vício de algumas pessoas. O problema é que elas pagam caro por não combater esse terrível vício. Por causa dele tudo o que é fazem é na correria e, portanto, com duvidosa qualidade.